quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Atrasado vale também!


Bom, como já disse o título, essa postagem atrasada vai pra quem é pai! Uma singela homenagem de um filho que ama e admira muito o pai que tem.

Bom...pra isso voltemos a maio de 1983. O tradicional frio da serra gaúcha dava o ar de sua graça quando o então filho, irmão, marido, primo... enfim, Larri Luis Guerra ganhava mais um cargo enquanto membro da família.

O de pai.

Só que esse cargo, pra mim que sou filho, o primeiro filho, tem um peso enorme. Pois ele, que foi pai em tenra idade (mas casado com a miha mãe, que segundo ela, eu não vim no enxoval), apenas 23 anos. Pra mim sempre foi um exemplo de correção, coragem e humanidade. Esses valores ajudaram a construir o que o Rodolfo (filho) é hoje.

É claro que esse trabalho não foi feito sozinho. Junto e com a mesma importância nessa criação excelente que eu tive, existe a Dona Juliana, outro exemplo de amor incondicional, honestidade e integridade.

Mas essa é uma homenagem aos pais, por que citar a mãe no post. Porque simplesmente um não funciona sem o outro. E nesses tempos onde os relacionamentos andam tão descartáveis, é incrível ver como o amor, o diálogo e respeito só aumentam.

Eles me fazem ver que o casamento é uma coisa que vale a pena, e me faz ter muita vontade de constituir minha própria família. De ter um filho.

Para viver com ele todas as coisas boas que vivo com o meu pai. E como ele fala "pô...eu queria ter um pai como eu" eu falo que se um dia eu tiver um filho que seja metade do companheiro que eu sou pro Guerrão, me darei por satisfeito.

E é essa a minha homenagem...pro cara que é mais que um herói pra mim...que me saca só com um olhar...que sabe se eu estou fazendo certo ou errado...que me entende melhor do que ninguém...que é meu melhor amigo...que é colorado que nem eu...ou eu é que sou colorado que nem ele...um cara muito engraçado...que é um churrasqueiro de primeira...um marido exemplar...e acima de tudo...a maior figura de como deve ser um homem de verdade. Tudo isso é o meu pai.

Por isso eu digo e repito...pai eu te amo demais...embora ás vezes a gente não demonstre isso, é a mais pura verdade.

Agora volto aos meus afazeres com a certeza que á noite, teremos muito mais coisas pra conversar, debater, dar risada...enfim...como sempre fazemos.


Um abração!

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